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O pitch perfeito em 5 passos

Atrair recursos para colocar um projeto na rua ou realizar a sua missão é o meio de fazer a mudança acontecer. Traçar estratégias e otimizar seu tempo vai te levar aonde você quer chegar.



Qualquer pessoa pode captar! Esse é meu mantra, é com esse objetivo que eu sigo na minha jornada de consultorias, mentorias, curso e palestras. Sabe por quê? Porque tem muito projeto lindo, relevante e de extrema importância para a sociedade.


Uma boa mesa de negociação com financiadores ou investidores sociais é algo tenso para muitas pessoas. Afinal, tem muita história por trás até você chegar a esse momento crucial para a sua captação. Eu já participei de muitas reuniões desse tipo e fui entendendo que, para fazer um bom pitch, eu precisava estar preparada para improvisar, mas sempre tendo uma narrativa e um material sólido que me desse a segurança necessária para esse improviso.


Para te ajudar a ultrapassar esta etapa de forma leve e promissora de modo a conquistar o coração do financiador/investidor, é importante manter a atenção em alguns pontos:


  1. Preparação: pense em tudo que é indispensável para a apresentação e organize as ideias, toda informação que você conseguir extrair sobre o investidor vai te ajudar. Aqui uso de tudo: site, redes, documento de estratégia, conversa com outras organizações.

  2. Discurso de elevador (elevator pitch): é aquele método em que você organiza as informações no tempo suficiente para deixar a outra pessoa com vontade de saber mais, encantada com o tema que você introduziu. É um bom exercício de síntese para você fazer a construção da linha lógica da sua narrativa.

  3. Roteiro: geralmente preparo uma apresentação que, na verdade, funciona como um roteiro que me ajuda a falar tudo o que for relevante dentro do tempo que eu tenho. Ela sempre tem muitas imagens, cores e palavras-chaves. Evito textão e informações desnecessárias. Ah, e às vezes, nem cabe usá-la na reunião, mas sempre tenho ela à postos!

  4. Prática: treinar a narrativa e passar pelo roteiro te trará muita segurança. Um bom exercício é cronometrar suas falas para não deixar de cobrir pontos importantes. Um bom pitch dura entre 10 a 15 minutos de modo a deixar tempo para a conversa, que é o momento que você vai fisgar seu potencial financiador/investidor. É importante avisar no começo como você sugere a pauta da reunião.

  5. Chamada para a ação: sempre existe a dúvida do CTA, o “call to action”, principalmente sobre falar ou não do valor que você precisa. Aqui eu vou muito no feeling do momento, mas tenho sempre essa informação preparada na ponta da língua, caso eu sinta que há abertura para avançar. Eu prefiro focar a reunião em entusiasmar o meu potencial financiador/investidor, contar boas histórias e mandar uma proposta em até 48h depois da reunião para aproveitar o calor da prosa. E em 100% dos casos chamando para uma parceria.


Dicas importantes!


  • não atrase

  • não faça um monólogo

  • faça contato visual

  • fale pausadamente

  • conte suas histórias de forma a encantar (eu uso histórias o tempo inteiro no meu pitch)

  • interaja, faça perguntas relevantes

  • se usar o roteiro, não o leia


**** O vídeo está em inglês, mas lembre-se que é possível adicionar uma legenda automática em português. A tradução nunca é perfeita, mas você vai entender a mensagem.



Por fim, não deixe de manter uma escuta ativa. durante todo o processo A cada interação do seu interlocutor, preste atenção em suas perguntas, comentários, sugestões e gestos. Caso não tenha uma resposta na hora, é muito melhor dizer que vai atrás da informação do que cometer algum erro que seja difícil de reparar depois.


Certeza que com esses passos você vai estar confiante para encarar a sua próxima reunião de prospecção.


Boa sorte!


Daiane Dultra


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